...

...me dê seu cérebro por duas horas e você nunca mais será o mesmo.

quinta-feira, junho 29, 2006

Pobres cabeças, cheias de teias de aranha.

“Veja se tem cabimento, para motivar marmanjos, os professores dos cursinhos se fantasiam de Pedro Álvarez Cabral, cantam, dançam, pintam e bordam, tudo para manter os "docinhos" acordados, atentos. E isso que se preparam para o vestibular. Como é que para as noitadas de drogas e sexo promíscuo esses "docinhos" não precisam de motivações especiais?”

quarta-feira, junho 28, 2006

uma questão de pele.

"Todo mundo sabe qual é o maior órgão do corpo humano. Mas todos sabem que a importância desse órgão equivale à do coração? O tamanho deles é diferente, o coração tem treze centímetros de comprimento por nove de largura e seis de espessura; pesa entre 250 e 350 gramas. O outro pesa cerca de vinte vezes mais. Claro que estamos falando da pele.

[...]antigamente, no nosso país, as mulheres não saíam à rua sem uma sombrinha que as protegesse do sol. E os homens usavam chapéus de palha. Hoje achar uma sombrinha para comprar é muito dificil e chapéu de palha só conheço uma pessoa que usa, aliás um cara elegante que entende muito de vinhos. O que aconteceu? Mais uma daquelas influências culturais americanas idiotas. Nos States, a pessoa suntanned, bronzeada, era tida como de elite, alguém que passava as férias e/ou os fins de semana na Califórnia ou na Flórida, não tinha aquela palidez dos fodidos que moravam no norte do país. Então, como macacos colonizados, copiamos isso e jogamos as sombrinhas e os chapéus de palha no lixo e decidimos ficar todos bronzeados, com cara de proprietários de coberturas na praia [...]"
Rubem Fonseca.

quinta-feira, junho 22, 2006

curiosidade

Hunter S. Thompson era viciado em escrever e ler cartas.

paz e amor

"1965...A grande onda do ácido em San Francisco...uma noite num local chamado "The matrix"..lá estava eu. Cacete! Eu era vítima da explosão de drógas. Um doido da rua ingerindo tudo o que aparecia. -Alguém quér um pouco de L..S..D? Eu decidi comer só metade do ácido. Mas pus o resto na manga da camisa vermelha. Com um pouco de sorte, sua vida estaria arruinada para sempre. Achava que homens com blusas de lã vermelha sentiam um incrivel prazer com coisas uqe jamais conheceria. Lembranças estranhas nessa nervosa noite em Las Vegas. Foram 5 anos? ...6? Parece uma eternidade. O tipo de ápice que nunca mais volta. San Francisco em meados dos anos 60, uma época e um lugar muito especias. Mas nenhuma explicação nem mescla de palavras musicais ou lembranças podem trocar a sensação de estar vivo naquele canto de tempo e mundo. O quer que significasse. Havia uma loucura em qualquer direção a qualquer hora. De qualquer lugar podiam sair faiscas. Havia uma sensação mundial de que o que estávamos fazendo era certo. De que estávamos vencendo. E essa, creio eu, era a base, a a sensação de vitória sobre as forças do velho e do mal. Não num sentido cruel militar. Não precisavamos disso. Nossa energia simplismente prevalecia. Tinhamos todo o ímpeto. Deslizávamos na crista de uma onda bela e alta. Portanto agora, menos de 5 anos depois, do alto de uma colina de Las Vegas olhando para o oeste, com o tipo certo de olhar quase que dápra ver a marca da maré. O lugar onde a onda finalmente arrebentou...e para trás."

-trecho do filme Medo e Delírio,
que conta a história do jornalista "gonzo" Hunter S. Thompson.

como disse Nietzsche...

"Torna-te quem tu és."

quarta-feira, junho 21, 2006

mestre Neruda.

"Se eu morrer, sobrevive a mim com tamanha forçaque acordarás as fúrias do pálido e do frio,de sul a sul, ergue teus olhos indeléveis,de sol a sol sonha através de tua boca cantante.Não quero que tua risada ou teus passos hesitem.Não quero que minha herança de alegria morra.Não me chames. Estou ausente.Vive em minha ausência como em uma casa.A ausência é uma casa tão rápidaque dentro passarás pelas paredese pendurarás quadros no ar.A ausência é uma casa tão transparenteque eu, morto, te verei, vivendo, e se sofreres, meu amor, eu morrerei novamente."

-Pablo Neruda.

this is rock'n'roll, honey!

"O negócio não é se sentar no lugar e compreender tudo o que acontece. O negócio é ter uma experiência caótica. Por que rock & roll tem a ver com perder o controle."

-Bob Gruen.

terça-feira, junho 20, 2006

café sem açucar; dança sem par.

"..mas Jerônimo nada mais sentia, nem ouvia, do que aquela música embalsamada de baunilha, que lhe entontecera a alma; e compreendeu perfeitamente que dentro dele aqueles cabelos crespos, brilhantes e cheirosos, da mulata, principiavam a formar um ninho de cobras negras e venenosas, que lhe iam devorar o coração. E, erguendo a cabeça, notou no mesmo céu, que ele nunca vira senão depois de sete horas de sono, que era ja quase ocasião de entrar para o seu serviço, e resolveu não dormir, porque valia à pena esperar de pé."

-trecho do livro "O Cortiço"

segunda-feira, junho 19, 2006

sociedade mais do que freudiana

"Fui ao meu psiquiatra para ser psicanalizado
Esperando que ele pudesse me dizer porque esmurrei
ambos os olhos do meu amor
Ele me fez deitar em seu sofá para ver o que poderia descobrir
Quando eu tinha um ano, mamãe trancou minha bonequinha num baú
e por isso é natural que eu esteja sempre bêbada
Um dia quando eu tinha dois anos, vi papai beijar a empregada
e por isso agora sofro de cleptomania
Quando eu tinha três anos, senti amor e ódio por meus irmãos
e é exatamente por isso que espanco todos os meus amantes
Agora estou tão feliz por ter aprendido essas lições que me foram ensinadas
de que tudo o que eu faço de errado é culpa de alguém
que tenho vontade de gritar: Viva Sigmund Freud."

Autor desconhecido.

quarta-feira, junho 14, 2006

Livros não mudam o mundo, o que muda o mundo são as pessoas. Os livros só mudam as pessoas.

"...furar a parede cultural com livros, que são armas poderosas e perigosas porque absolutamente inclassificáveis. Pouco depois, em 2003, Márcio foi encontrado morto numa caçamba de lixo da penitenciária que cumpria pena. Seus livros estavam jogados sobre ele, coroados por um cartaz: 'Nunca mais vai ler'.
[...] impediram-no de ler. De fato, ler custou-lhe a vida, talvez porque livros simbolizem e realizem, neste universo infernal de reificações estendidas, a mudança insuportável."

-trecho do livro Cabeça de Porco.

domingo, junho 11, 2006

drinking some alcohol

ela é um caso perdido, não tem mais o que fazer.
Ela cheirou um problema e fumou um clichê.

ela bebeu o boteco inteiro, bateu e capotou.
Ela pediu um trago ao poste e beijou de lingua o motor.

ela esqueceu o própio nome, não soube o que responder.
Ela parece o che guevara e mordeu até quebrar a tv.

quinta-feira, junho 01, 2006

maquiavélicamente falando

"Uma mentira muitas vezes dita, torna-se verdade."