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...me dê seu cérebro por duas horas e você nunca mais será o mesmo.

sexta-feira, agosto 18, 2006

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"Que importa a paisagem, a Glória, a baía, a linha do horizonte?/ - O que eu vejo é o beco".
-Manuel Bandeira.

quinta-feira, agosto 17, 2006

sobre ovos.

"A Lua é habitada or ovos."
-Clarice Lispector.

sábado, agosto 05, 2006

sobre drogas.

Dizia meu professor de gramática/redação que todos deveriam ler Rubem Alves além, é claro, de ler Machado de Assis. A desculpa que o tornava tão interessante era sua ‘facilidade para simplificar as coisas’ o que podia nos ensinar a escrever bem e de forma simples. Pus-me a ler crônicas e artigos que haviam, ou não, sido publicados em jornais e que estavam no seu site pessoal. Confesso que à medida que eu lia algum texto, minha admiração começava a nascer e, passei a ler com freqüência seus artigos e crônicas ao passo que minha admiração crescia. Até que, encontrei um texto intitulado de “Carta a um drogado”, comecei a ler com um certo medo de me decepcionar, pois quase nada do que se fala sobre o assunto é sensato, mais continuei com coragem. O resultado foi que minhas expectativas foram concretizadas: não gostei, nem concordei com sua opinião à respeito das drogas. Tudo bem, cada um tem seu ponto de vista. O problema foi que, achei o escritor de uma opinião um tanto ultrapassada e preconceituosa. Afinal, falar sobre algo que você não teve sua própria experiência é uma situação muito delicada, principalmente se o tema for criticado e não elogiado. Isso pode ser chamado de ‘pré-conceito’, o que não é atitude de alguém tão inteligente. Contudo, tento acreditar que seu erro foi apenas generalizar demais, como se todos os ‘drogados’ do mundo fossem seres horríveis. Procurei intendê-lo melhor e vi que em certa parte do texto, ele cita uma palavra importante: vazio. Agora, estou tentando dar crédito à hipótese de que esse vazio pode ser atribuído à somente alguns dos ‘drogados’, aqueles que são desocupados, ou seja, vazios. ‘Os demônios moram no Vazio’ é o que ele diz logo após contar uma rápida parábola sobre vidas desprovidas e ocas. Se for isso mesmo, eu concordo.

energia pura.

"Einstein acreditava na vida após a morte porque a energia nunca deixa de existir, ela se transforma mais nunca cessa. E ele disse que se chegássemos ao ponto de conseguir usar completamente nosso cérebro...seriamos energia pura e nem precisaríamos nem de corpo."
-trecho do filme Energia Pura.